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| Assunto: [Portugues] 3° ano do ensino Medio - Apostila Volume 3 Dom Abr 17, 2011 10:33 pm | |
| Caderno do Aluno ensino médio 3º série Português[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 TRABALHO INFANTIL: INTERESSA A QUEM? Discussão oral Página 3 Valorize os diferentes pontos de vista. Mantenha uma atitude de escuta. Faça um registro escrito das ideias principais. Páginas 3 - 4 2. a) Resposta pessoal, mas recomenda-se que se valorize aquela que apresente uma relação entre a responsabilidade de o aluno se autoavaliar para reformular as expectativas com sua aprendizagem e a realização pessoal. b) As provas de vestibular valorizam o conhecimento dos conteúdos adquiridos na escola. O Enem, por sua vez, visa contextualizar esses conhecimentos por meio de situações-problema em que o aluno relacione o que aprendeu com a vida cotidiana. c) Resposta pessoal, entretanto utilize-se do Caderno do Professor para orientá-lo na correção dessa questão. Aproveite para ampliar ao máximo as possibilidades de resposta dos alunos, mas verifique o que eles, de fato, estão dizendo sobre o mundo do trabalho e qual é a relação desse mundo com decisões e escolhas pessoais. Verifique se os comentários estabelecem relação com o texto. Página 4 Resposta pessoal, no entanto os alunos devem mencionar que a dissertação é um tipo de texto que, ao desenvolver e defender consistentemente uma ideia, caracteriza-se pela argumentação.2 Muitas questões e uma discussão Página 5 a) Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo alemão. Sua obra teve grande impacto em sua época e na formação do pensamento social e político da atualidade. b) Resposta pessoal, mas leve em consideração as respostas que façam uma ligação coerente entre as palavras solicitadas e que elucidem a importância da realização pessoal garantida tanto pelo próprio indivíduo quanto pelo Estado. Discussão oral Página 6 • Atividade por meio da qual o ser humano altera o mundo e a natureza externa, modificando-a e, ao mesmo tempo, modificando também sua própria natureza. • O texto circulou em livros impressos e virtuais. Discuta, agora, com seus alunos, qual a função social dos livros impressos e da internet naquilo que têm em comum: pergunte que funções semelhantes os alunos encontram entre a internet e os livros. Discussão oral Página 7 • O texto aponta como grande questão atual o conflito entre os interesses do capital especulativo e pouco produtivo e problemas sociais como o desemprego, por exemplo. • Medidas políticas, instituições e entidades que mudem tal situação. Discussão oral Páginas 7 • Preconceito com referência à espécie de trabalho produzido e à condição do trabalhador, o que inclui o gênero sexual. • Resposta pessoal, mas é preciso discutir os preconceitos sociais comuns à comunidade de sua escola no que diz respeito a trabalhos “bons” e “ruins” e à situação trabalhista da mulher.3 • No Diário Oficial da União (DOU). A função social desse jornal é ser responsável pela divulgação dos atos oficiais do governo. Produção escrita Página 7 Incentive os alunos a fazerem autoavaliações semelhantes ao longo do bimestre Enfatize o valor desse procedimento para a formulação ( ou reformulação) de projetos escolares e pessoais. Página 7 Neste exercício, devem-se avaliar a capacidade de síntese dos alunos e a coerência das frases. Uma proposta de redação Páginas 7 - 8 1. Faça comentários incentivadores, mas realistas, sobre a necessidade de preparação para os exames de acesso ao Ensino Superior. 3. Observe as respostas dos alunos e se eles relacionam a argumentação ao uso da norma-padrão da língua portuguesa, a fim de imprimir credibilidade à defesa de ideias. 4. Trata-se de um texto em que o aluno expõe algum assunto relevante, apresentando seu ponto de vista sobre ele e cuja forma não deve ser a de um poema. 5. O aluno deve escrever uma dissertação em forma de prosa, tendo como base as ideias em comum (sobre o trabalho) dos três textos lidos, juntando a isso os seus próprios conhecimentos sobre o mesmo assunto. 4 Página 9 Resposta pessoal, mas preste atenção à coerência das respostas em relação ao título do texto jornalístico e ao uso da norma-padrão da língua portuguesa para garantir a compreensão do texto. Projeto de texto Página 10 Observe que, neste momento, o aluno deverá produzir um projeto de texto, não – ainda – o texto em si. Página 11 • Sequência: (b), (a), (c). Página 11 Compare as opiniões da classe com aquelas na discussão oral com que abrimos a Situação de Aprendizagem. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 OUVIR ESTRELAS… SERÁ? A paródia de ouvir as estrelas Páginas 11 - 13 1. a) Cada aluno encontrará diferentes palavras, então, incentive o uso adequado do dicionário. b) Neste exercício, avalie o conceito de literatura implícito no comentário do aluno, mas não o reduza à dicotomia “certo/errado”. Embora o Soneto XIII, de Olavo Bilac, seja considerado uma das mais expressivas páginas da literatura brasileira, o objetivo, nesse momento, é verificar como o aluno justifica o seu ponto de vista e não se ele leva em conta se o texto é literário ou não. 2. Nesta questão, parta dos comentários dos alunos para explicar os conceitos detalhados no Caderno do Professor: o texto de Bananére retoma parodicamente o poema de Bilac. Explique que o texto de Bilac surgiu primeiro, dentro da proposta estética do Parnasianismo. Recapitule as características próprias dessa escola. Comente, depois, a proposta estética de Juó Bananére (Alexandre Marcondes Machado). Discuta com os alunos as semelhanças e diferenças entre os dois textos. Destaque, especialmente, o que se diz sobre as estrelas nos poemas. Observe que, no poema de Bilac, o foco recai na sensibilidade romântica, para a necessidade de amar para ouvir e entender estrelas. Já no poema de Bananére, centra-se na dimensão intelectual, científica: a necessidade de estudar astronomia. Desse modo, desconstrói-se a visão romântica do poema de Bilac. Discussão oral Página 14 Juó Bananére revela uma atitude menos introspectiva e romântica, defendendo as estrelas como elementos da natureza e não como confessoras da alma enamorada.3. (F) Tradicionalmente, no imaginário popular, a Lua representa a necessidade de o homem conhecer melhor a Ciência e a Tecnologia. (V) A mudança de foco de uma visão romântica, presente no poema de Bilac, para uma visão científica, presente em Juó Bananére, questiona o olhar romântico e tradicional para o céu. (V) Uma das características da modernidade literária é questionar as metáforas e os símbolos mais comuns presentes na poesia tradicional. (V) Toda paródia tem a intenção de provocar o humor, embora o resultado nem sempre seja este. (V) Para compreender uma paródia, o leitor de um texto deve recorrer à sua memória, aos conhecimentos sobre outros textos e outros estilos. Página 15 a) O Parnasianismo pregava objetividade no tratamento dos temas abordados, deixando de lado a emoção. O poema devia ser impessoal. Certamente, não é o que vemos no poema de Bilac, em que o eu-lírico esbalda suas emoções e sentimentos. O poeta se afasta do Parnasianismo no tratamento dado ao conteúdo. b) Principalmente na forma: a preferência pelas rimas ricas (rimando palavras de classes gramaticais diferentes) e por palavras pouco usuais no cotidiano. c) A paródia é uma reformulação imitativa de um texto ou de um estilo que tem como objetivo desqualificar o que está sendo imitado, seja o ridicularizando, seja o negando. Estudo da língua Página 15 Nesse e-mail-resposta, é preciso avaliar a compreensão dos alunos sobre os conteúdos estudados, a capacidade de síntese e de articulação. A Canção do exílio estilizada Páginas 15 – 18 Examine o assunto correspondente conforme explicado no Caderno do Professor. Mostre que os dois textos se aproximam desde os títulos: • “Canção do exílio” • “Nova canção do exílio” O poema de Gonçalves Dias contrasta dois espaços: o do exílio e o da pátria, referenciados, no texto, pelo uso dos dêiticos “aqui” e “lá”. Recapitule, com os alunos, o significado da palavra “exílio”. Se necessário, peça que consultem o dicionário. Página 18 Neste exercício, elaborado pelos alunos, atente para a criatividade , a coerência com o tema e o formato (questão de vestibular) propostos e a profundidade de pesquisa para embasar a questão e a respectiva resposta. De volta à Canção do exílio Páginas 18 - 19 1. “Em cismar, sozinho, à noite / Mais prazer encontro eu lá”. 2. • Erro 1: “Caso não fosse, não teríamos estilização, mas paródia”. O certo é “plágio”, não “paródia”. • Erro 2: “O poeta não deseja esse tempo ‘onde tudo é belo/ e fantástico’, ele prefere a verdade”. O certo é que o poeta deseja esse tempo “onde tudo é belo/ e fantástico”. 3. Embora o poeta nos remeta ao passado, para a época na qual vivia o poeta romântico Gonçalves Dias, devemos lembrar que uma das características do Romantismo era a idealização. Desse modo, o “outro canto” é cantado em um tempo idealizado, existente apenas nos desejos dos antigos poetas. Páginas 19 - 20 (1) A paródia é uma estratégia expressiva de construção do texto que se caracteriza pela subversão da proposta do texto parodiado, ou seja, daquele que originou o novo texto. Embora se respeite o texto parodidado, o leitor consegue identificar a ironia dentro da semelhança. A Modernidade volta-se parodicamente para o século XIX, para o modo romântico de ver o mundo e, desse modo, lança um olhar irônico sobre o passado. (2) Contudo, se olharmos a produção de poemas atualmente feita, veremos ainda o domínio dessa visão romântica e tradicional que associa o “luar” ao “amor ou à beleza”. (3) Não é o que vemos em poemas como Satélite, escrito por Manuel Bandeira, que certamente você encontra em seu livro didático. É própria do estilo de Manuel Bandeira a paródia ao estilo literário do Romantismo que perdurava em grande parte da produção literária da época em que o poeta vivia. Modernidade, paródia e estilização Páginas 20 - 22 1. Nesta questão, deve-se atentar para a argumentação da opinião pessoal dos alunos nas diferentes respostas. 3. O poema de Landeira é uma homenagem a Manuel Bandeira, como facilmente se vê na última estrofe. 4. Para o homem do Romantismo, a Lua é confidente, é a companheira de seus sentimentos mais profundos. Em Manuel Bandeira, a Lua é apenas satélite, ela é desmetaforizada, perdendo a sua característica romântica. Ela, contudo, não perde a sua poeticidade, ideia que Landeira retoma em sua transleitura, poema-homenagem. Página 23 Você não fez a lição de casa, por quê? Por que você não fez a lição de casa? Não sei por que Pedro não fez a lição de casa. Não sei o porquê de Pedro não fazer a lição de casa. Eu gosto da poesia de Manuel Bandeira porque ela é moderna. Gostaria de compreender por que você gastou tanto dinheiro nesse celular. Dê-me apenas um porquê para tanta confusão! O luar do sertão é cheio de emoção! Páginas 23 - 25 2. O eu-lírico, morando na cidade, sente saudades do luar do sertão, que ele considera muito melhor. 3. A visão de luar de Luar do sertão é herdeira da mentalidade romântica: a natureza é idealizada, a noite é um espaço de intimidade e recolhimento por excelência e o campo é lugar de abrigo e de pureza. Contrasta, visivelmente, com a reflexão a que nos convidam os poetas em questão. 4. O conceito romântico de lua, presente em Luar do sertão, por exemplo, é dominante na maioria das produções cotidianas. 5 e 6. Recapitule, com os alunos, as orientações dadas e siga as etapas previstas para a atividade. Página 26 Utilize essas sínteses para orientar um trabalho de recapitulação dos conteúdos estudados.SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 O TRABALHO VIRA DISSERTAÇÃO Projeto de texto Páginas 26 - 27 2. Usa-se a reformulação com a finalidade de explicar algo, ou seja, reformula-se o texto para atingir certos objetivos do autor, tal como torná-lo mais compreensível ou atualizado ao sentido do texto. Muitas vezes, no entanto, ela aparece em textos escolares como repetição. O aluno, simplesmente, repete ou copia o texto básico no seu próprio texto. Outras vezes, ele se limita a parafrasear o texto, adaptando-o ao seu estilo, mas limitando-se a dizer as mesmas coisas que já foram ditas. Discussão oral Página 26 Sim, porque é frequente os textos dialogarem entre si. Professor, reveja o conceito de “diálogo entre textos”. Página 27 Nesta questão, observe se o aluno teve compreensão e coerência na articulação do texto produzido. De volta à reformulação e à paráfrase Página 28 • Alternativa b. Recapitulação gramatical: subordinação Página 28 a) Não basta que você não se atrase. b) Hoje não quero saber de quem é a culpa. c) Quem tudo quer nada tem. d) Não tenho certeza se poderei sair no sábado. e) Para quem não estudou, essa prova foi pauleira! f) Só fico imaginando com quantos caras a mina já saiu! g) Só te peço uma coisa: me esquece! Em dia com o vestibular Páginas 28 1. Nesta questão, você pode aceitar as respostas que traduzam a seguinte ideia: tomar por base é usar alguns dos conceitos apresentados nos textos como ponto de partida para a expressão e defesa de uma tese própria do enunciador. Parafrasear e repetir são dois processos de reformulação que se limitam a transcrever o ponto de vista do outro. 2. Observe nas respostas se os alunos compreendem adequadamente o conceito de clichê ou chavão. Discussão oral Página 30 Verifique se a classe compreendeu adequadamente o conceito de chavão. Página 30 Deve-se, neste exercício, avaliar a compreensão dos alunos sobre as instruções analisadas, os enunciados. Página 31 Valorize a habilidade do aluno de rever a própria produção. Página 31 Lembre-se de que a linguagem do e-mail permite que o aluno utilize diferentes variedades da língua portuguesa. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 ÁFRICA E BRASIL... ISSO DÁ LITERATURA! Páginas 31 - 32 1. Verifique se, de fato, os exemplos dados pertencem à cultura afro-brasileira. Ouça com atenção as respostas. Explique que as ações, nesse caso, transmitem-nos uma imagem do outro que é, na maior parte das vezes, muito incompleta e, em alguns momentos, até injusta. 2. Deve-se observar que os termos “migrar”, “tema” e “narrador” devem ser de conhecimento do aluno, independentemente de ele conhecer ou não as obras. Há diversos conceitos da área da Literatura que o aluno deve já conhecer mesmo sem haver lido as obras, como “narrativa”, “trama ficcional”, “existência histórica” etc. Não deixe de comentar a oposição entre ‘existência ficcional’ e “existência histórica”. Consulte a parte correspondente no Caderno do Professor. • Quanto à estrutura, o texto é expositivo. • O objetivo do texto lido é esclarecer o leitor sobre a necessidade de se valorizarem as relações entre Brasil e os países africanos para a construção de sua modernidade. Discussão oral Página 32 Todo processo de leitura avança a partir da interação entre elementos conhecidos e novos. Página 33 Faça, então, uma avaliação das respostas dadas. No Caderno do Professor, página 29, há mais informações sobre o assunto. O poeta baiano Gregório de Matos representa bem o nosso Barroco, o Brasil do século XVII. O poeta mineiro Tomás Antonio Gonzaga é um dos maiores representantes do nosso Arcadismo. Há mais informações pertinentes ao assunto no Caderno do Professor. Atividade em grupo Páginas 33 - 37 1. Verifique se os alunos compreendem adequadamente o conceito de diálogo entre os textos. 2. Incentive que os alunos pesquisem a estrutura de diferentes questões de vestibular. Questão de vestibular – Fuvest 2008 Páginas 37 - 38 1. Professor, observe que os termos ‘migrar’, ‘tema’, ‘narrador’ devem ser de conhecimento do aluno, independentemente de ele conhecer ou não as obras. Há diversos conceitos da área da Literatura que o aluno deve já conhecer mesmo sem haver lido as obras. Conceitos tais como “narrativa”, “trama ficcional”, “existência histórica” etc. Não deixe de comentar a oposição entre ‘existência ficcional’ e ‘existência histórica’. Não deixe de consultar a parte correspondente no Caderno do Professor. 2. Alternativa c. 3. A necessidade de um diálogo entre o passado e o presente, entre o real e o ficcional. Discussão oral Página 38 O advérbio somente tem valor de limitação. Voltando à questão de vestibular – Fuvest Páginas 38 - 39 1. (1) Todo texto surge a partir de uma motivação, da necessidade de alguém se comunicar. Essa motivação é pessoal, mas sofre pressões históricas e sociais. Por exemplo, se não existissem mais tantas diferenças sociais entre o Nordeste e o Sul do Brasil, não haveria motivos que justificassem textos que tratem do tema da migração nordestina. (2) Comparar textos exige focar um tema ou elemento comum e analisar como esse tema ou elemento surge na composição do texto e como ele reflete uma forma de ver o mundo. Assim é com o tema da migração nordestina, que José de Alencar, no século XIX (1865), em Iracema, apenas esboça, mas que Graciliano Ramos, em Vidas Secas, publicado pela primeira vez em 1938, enfrenta abertamente. (3) É importante notar que todos os textos, em especial os literários, permitem variados diálogos entre si e que tais diálogos possibilitam nossa reflexão. Claro, aparecem também em muitas questões de vestibular. Por isso é importante ler integralmente as obras da lista de vestibular, e não apenas os resumos. Isso porque nenhum resumo consegue prever todos os detalhes que são solicitados em um exame de acesso ao Ensino Superior. 2. É necessário observar a coerência das respostas. Página 39 Valorize as atitudes de autossuficiência nos estudos.
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