Medicamentos serão oferecidos gratuitamente a partir de 14 de fevereiro.
É necessária apresentação de receita médica em farmácia conveniada.
A presidente da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Saúde,
Alexandre Padilha, anunciaram nesta quinta-feira (3) que, a partir do
próximo dia 14, serão gratuitos os medicamentos para diabetes e
hipertensão oferecidos pelo programa Aqui Tem Farmácia Popular. Para se
adquirir o medicamento gratuito pelo programa, é necessária a
apresentação de receita médica.
Desde 2004, o programa Farmácia Popular oferece descontos de até 90%
para 108 tipos de medicamentos. A diferença é que, a partir do dia 14,
os medicamentos de diabetes e hipertensão do programa passam a ser
gratuitos. A gratuidade foi uma das promessas de campanha de Dilma
durante a campanha eleitoral.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 33 milhões de
pessoas no Brasil sofrem de hipertensão e outras 7,5 milhões, de
diabetes.
Segundo o Ministério da Saúde, para se ter acesso aos remédios
gratuitos, é preciso apresentar, em uma farmácia conveniada, o CPF, um
documento com foto e a receita médica.
Não há, de acordo com o ministério, uma lista específica de
medicamentos que podem ser retirados de graça nas farmácias. O paciente
precisa verificar se a drogaria fornece o remédio prescrito pelo médico.
O atendimento dependerá da disponibilidade do medicamento na farmácia.
O Ministério da Saúde informou que fraudas geriátricas também foram
incluídas no programa Farmácia Popular, mas não serão gratuitas.
Atualmente, o governo arca com 90% do custo dos 24 tipos de
medicamentos que fazem parte do programa. De acordo com o ministro da
Saúde, Alexandre Padilha, no caso dos medicamentos de hipertensão e
diabetes, foi feito um acordo para que a indústria farmacêutica
reduzisse as margens de lucro, a fim de permitir a gratuidade.
Em todo o Brasil, segundo o governo, 15 mil estabelecimentos fazem
parte do programa de farmácias populares. Por mês, o programa atende 1,3
milhão de pessoas, dos quais cerca de 660 mil hipertensos e 300 mil
diabéticos.
O orçamento do programa é de R$ 470 milhões por ano. Além de pacientes
com hipertensão e diabetes, o programa oferece remédios para o
tratamento de asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma.