[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]A
"quase" Amy Winehouse da pista deu o que falar. Enquanto o show da diva
soul não começava, Paulo Vagner, de 37 anos, só não distribuiu
autógrafos. Do restante, saboreou bons momentos como celebridade. Com
peruca idêntica ao penteado de Amy, o figurão bem-humorado de
Pirassununga pintou e bordou no Anhembi. “Se eu cobrasse um real de quem
tirou foto comigo dava para pagar o ingresso do show e a excursão”,
brinca Paulo.
Na verdade, o sósia da Amy integrou uma das excursões da região rumo ao
show de Amy Winehouse em São Paulo, neste sábado (15). A caravana,
batizada de Rock in Road, que partiu de Sertãozinho; também passou por
Ribeirão e Pirassununga (onde recrutou Paulo e mais uma moça) antes de
chegar ao Anhembi, palco da noitada. No trajeto, o rapaz apura os
ouvidos para se recordar: coro uníssono para cantar os sucessos de Amy.
De volta à tietagem, Paulo lembra que as piadas sobre sua
caracterização começou logo na catraca de entrada do show. Para aumentar
a graça, passou a esbravejar em tom de farra com o segurança: “Ei, vai
deixar a Amy aqui pegar fila!”. A partir de então, os flashes foram
muitos. Perdeu a conta. “Eu parei o show! Tirei fotos até com seguranças
e vendedores ambulantes”, destaca. Mesmo quem não posou ao seu lado,
não deixou de tirar um sarro: “Ei Amy!”. Todos brincavam, faz questão de
deixar registrado.
O show. Ah, o show. Paulo o define com apenas uma palavra. Clichê, por
sinal, mas que não hesitou em dizer, mais de uma vez durante a
entrevista: inesquecível. “Estava com um pé atrás, mas aconteceu ao
contrário. Foi muito bom. Superou minhas expectativas. Todos gostaram e
comentaram na volta dentro da van! Sensação única”.
Com tamanha intimidade com a cantora, Paulo fez uma breve análise (quase
psicológica) sobre a figura que o fez delirar em frenesi durante uma
hora. Para começar, teceu comentários sobre a estatura. “É baixinha, mas
tem um vozeirão...”. Logo em seguida, sobre estado de espírito da
cantora. “Cara, ela sorria! Nunca vi isso nos DVDs que já assisti dela.
Mostrou que estava realmente alegre!”, avalia.
O choro
Foi inevitável. A primeira canção, tudo bem: euforia total, mas
logo na segunda Paulo Vagner resolveu não brigar com a emoção. Bastou
Amy começar a cantar "Back to Black para o rapaz abrir a boca de choro.
“Uma coisa é escutar esta música em casa no CD, outra é saber que ela
está ali cantando ao vivo para você”, tentou justificar o acontecido.
Reforçou. "Não vou mentir: me emocionei, sim".
O mistério
Responda logo: o que havia dentro daquela caneca que Amy deixou
(e vez e sempre bebericava) próximo ao pedestal do microfone? O fã
da cantora soul responde de prontidão. Tenta solucionar, para melhor
dizer, pelas exclusões: “Água mineral e suco tenho certeza de que não
é!”.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]