Uma equipa de investigadores da Universidade de Hartford, dos Estados
Unidos, poderá ter localizado a cidade perdida da Atlântida, submergida
há milhares de anos no Sul de Espanha.
Richard Freund, o líder da
investigação, disse à Reuters, que a cidade terá sido engolida por um
tsunami e ter desaparecido. «Este é o poder dos tsunamis» e «é difícil
de perceber é como um tsunami pode destruir 60 milhas de terra».
Para
resolver o velho mistério da cidade perdida, a equipa de investigadores
recorreu a fotografias de satélite de uma cidade submersa e mapas
cartográficos do solo subaquático realizados por uma equipa arqueólogos e
geólogos em 2009 e 2010 e encontrou no Norte de Cádiz o Parque Dona
Ana, enterrado nos pântanos, que pertencia à antiga cidade de Atlântida.
Richard
Freund refere que a descoberta corresponde a «uma cidade memorial
construída à imagem de Atlântida» descrita pelos refugiados após a
destruição da cidade e que a equipa «encontrou algo que ninguém nunca
viu antes, o que confere à arqueologia maior credibilidade».
Platão,
filósofo grego, descreveu Atlântida há cerca de 2600 anos como «a ilha
situada em frente ao estreito de Colunas de Hércules», como era
conhecido o Estreito de Gibraltar na antiguidade. Através da
pormenorização do local feita pelo filósofo, as buscas concentraram-se
no mar Mediterrâneo e no Atlântico, tendo em vista locais possíveis da
localização da cidade.
O líder da investigação afirma que os
relatos de tsunamis na região têm sido constantes e o maior foi relatado
com ondas de 10 metros que atingiu Lisboa a 1755.
Os
especialistas planeiam proceder a escavações no local onde acreditam que
Atlântida esteja situada a 150 milhas de distância da costa e onde
serão observadas as formações geológicas e os artefactos da data
encontrados no local. O resultado da investigação será apresentado no
domingo na «Finding Atlantis».