Marcio1000
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 |  Assunto: Floodeiros livros: Meu querido Nintendo Wii (Parte 5)  Seg Fev 21, 2011 6:51 am | |
| Envolvimento com alienígenas
A história que vou contar a seguir é a mais absurda possível. Vou contar como fiquei rico e meu envolvimento com alienígenas.
Eram 4:00 horas da manhã, quando comecei a ouvir barulhos. Não eram o meus pais, apesar deles estarem “brincando” com o Wii Remote. O barulho de que estou falando, vinha da sala. Era meu video-game, o Nintendo Wii. Mas como se meus pais estavam se divertindo e Juliana e eu estávamos dormindo? Para esclarecer essa dúvida, fui verificar. Abri a porta cuidadosamente e, sabe o que encontrei na sala? Um bicho verde, cabeçudo e magrelo jogando meu Nintendo Wii. Tratei logo de conversar com o ser do espaço, mas antes, pedi para Juliana fotografar. Ao me aproximar, não sei por qual motivo, o ET se assustou. Eu nem sou tão feio assim... Ele gritou igual uma vaca louca e eu sai correndo de medo. Por sorte não morri pois ele disparou quatro tiros sendo que, um pegou na porta, outro pegou na cama e outros dois pegaram na parede. Nesse momento, a única coisa que conseguia pensar era o seguinte: iria morrer. Estava totalmente indefeso, até que, percebi que a salvação estava bem ao meu lado, um Wii Remote com Nunchucks. Lembrei de como espancava os personagens no jogo de box do Wii Sports e daquela vez que dei um soco na boca do meu pai jogando Wii Baseball. Então peguei os controles na mão e gritei:
- Me de sua força Wii Remote!
Naquela hora, nem uma AK-47 seria melhor do que um Wii Remote com Nunchuks. Estava tão poderoso que, quando o “bichão” apareceu na minha frente, dei um soco tão forte que a cara dele amassou quatro centímetros para dentro. Continuei batendo no alienígena até ele cair no chão. Então girei o nunchucks bem rápido e, quando o alienígena se levantou, cortei a sua cabeça, que atravessou a janela e foi parar no jardim. Infelizmente, o “acéfalo” continuou em pé tentando me bater, só que agora não podia me ver. Já que ele estava indefeso, aproveitei para acabar com ele utilizando um fatality. Concentrei toda minha força nas mãos e enfiei o Wii Remote com tudo no cu dele! O golpe foi tão forte que ele caiu no chão, ficou gritando e se debatendo por alguns segundos até ficar imóvel. “Será que matei ele?”, pensei. Juliana, que tinha tirado fotos do ser do espaço e filmado a luta, ficou impressionada com minhas abilidades. De repente, o alienígena começou a inchar pois, o Wii Remote estava tampando o orifício traseiro do alienígena impedindo a liberação do gás causando pressão interna. Ele inchou tanto que explodiu, espalhando carne moída por toda a sala. Aproveitei e coloquei em um pote o máximo possível de tecido alienígena e coloquei o pote na geladeira para que não estragasse. Quando pensei que o perigo tinha acabado, avistei um gigantesco disco-voador bem em cima da minha casa. Peguei a arma laser de próton cristal do “ex-alienígena” e disparei contra o disco-voador, mas era o mesmo que usar o laser do Buzz Lightyear. Então, peguei o Wii Remote e adaptei a arma, aumentando o poder em 10000%. Disparei contra o disco-voador e, dessa vez, quase desintegrei-o. Enquanto o disco-voador pegava fogo, três alienígenas se ejetaram da nave, caíram perto de mim e apontaram armas muito mais poderosas que a minha (arma de neuro-átomo de ácido carbonizador quatro cores). Pensei que iria virar partículas, mas de repente, algo tirou a atenção deles. Era Juliana. Os alienígenas ficaram tão encantados com a beleza da minha namorada que decidiram levá-la para seu planeta. Não podia atirar neles pois senão poderia matá-la. Os seqüestradores rapidamente tiraram de “não-sei-aonde” um foguete de aproximadamente seis metros, colocaram minha namorada lá dentro e fugiram na velocidade-da-luz.
No dia seguinte, fui obrigado a limpar toda a bagunça de ontem a noite. No almoço, comi uma carne estranha, verde, mas foi a melhor que já comi em toda minha vida. Perguntei para minha mãe que carne era aquela e, ela me respondeu que não sabia, apenas tinha pegado da geladeira. Fui olhar que carne era aquela e encontrei o pote com matéria orgânica alienígena pela metade. Nesse momento, pensei em vendê-la para algum restaurante por um preço muito alto. É lógico que algum restaurante iria ter interesse na carne. Ou pelo menos um obeso guloso... Para que minha mãe não cozinhasse o resto, coloquei o pote dentro de uma camisinha, dei um nó, colei-o com super-bonder. , enrolei uma corda com muito cerol na camisinha para evitar que a tocassem e por último, colei várias giletes no pote junto com um aviso: “Perigo! Não toque no pote!”.
Depois de algumas horas, liguei para um restaurante chamado Space Burguer, um fast food. Disse a eles que tinha carne alienígena de verdade e que poderia negociar a venda. Eles disseram que enviariam alguém até minha casa e eu aceitei. Em meia hora, chegou o gerente do restaurente, um cara gordo e guloso. Mostrei o tecido alienígena e dei um pouco que sobrou do almoço para ele experimentar. Depois de comer, ele ficou tão louco que saiu correndo alucinado e gritando:
- GLUGLUGLUGLUGLU!!!
Fiquei muito assustado com o comportamento do gerente, mas não entrei em pânico como sempre faço, pois muita grana estava em jogo. Esperei ele sair do trance psicodélico e comecei a negociar:
- Isso vai fazer muito sucesso no seu restaurante, quanto quer pagar por ele?
Ele queria pagar um valor baixíssimo pela carne, apenas dois mil reais! Com essa grana não dá nem pra comprar um copo de pinga! Tentei renegociar por um preço maior. A minha lábia é tão boa que consegui vender a carne por dezesseis mil reais! Eu até podia trabalhar nas Casas Bahia como vendedor. Fala sério, uma geladeira que custa mil reais os vendedores conseguem vender por mil e quinhentos usando aquela conversa de garantia estendida. Voltando ao assunto, tratei logo de enfiar o dinheiro com tudo na minha poupança para que ninguém me roubasse. Assim ficaria mais seguro, pois ninguém conseguiria tirar o dinheiro de lá, não é verdade?
Você deve estar pensando que eu não senti saudades da Juliana, pois até agora não falei dela. Mas eu senti. Estava apenas disfarçando, pois não é muito inteligente ficar chorando por aí por causa de uma garota, além de ser uma atitude muito idiota e gay. Eu chorava apenas escondido no meu quarto enquanto ouvia Fresno. Naquele tempo, meus gêneros de musica, filme e livros haviam mudado para Romance/Emo. Estava tão depressivo que até pensei em me suicidar, atirar-me em uma piscina de álcool em chamas. Em duas semanas, a piscina “já” estava pronta (pois demorou pra comprar álcool o suficiente para encher a piscina). Só faltava botar fogo e me jogar lá dentro. Antes que eu fizesse isso, apareceu um disco-voador gigantesco, que pousou em cima do meu novo cachorro (que merd*!) . E sabe quem saiu de lá de dentro? Juliana!Ela voltou como uma deusa, coroada e enfeitada com pedras preciosas espaciais. Abracei ela e fiquei chorando como idiota. Tão idiota que até ela reclamou:
- Para com isso! Está parecendo um retardado!
Ela me contou que no planeta onde esteve era adorada como uma deusa e que para manter relações sexuais com alienígenas ganhava, diariamente, o equivalente a vinte mil reais. Com o dinheiro que ela trouxe de lá daria pra comprar uma mansão, um carro, um notebook de última geração e mais uma porrada de games para Nintendo Wii.
Horas depois, pensei em vender as fotos do alienígena para uma revista de Ufologia, a revista UFO. Tratei logo de entrar em contato. Disse para eles que as fotos que possuía eram do caralh*! Eles me pediram que mandasse um email com as fotos para eles analisarem. Eu já ia mandando as fotos inteiras com qualidade máxima, mas Juliana impediu que eu fizesse essa burrada. Ela, mestra em Photoshop, diminuiu a qualidade da foto e a resolução em 800%. Ação que eu nunca conseguiria fazer. Enviei as fotos... Não, a Juliana que enviou, pois eu tinha esquecido minha senha no hotmail. Em três dias, consegui vender as fotos por cem mil reais.
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