Uma análise que envolveu aproximadamente 8 milhões de mutações genéticas
revelou cinco novos genes relacionados ao mal de Parkinson. Eles se
juntam a outros seis que foram identificado antes.
A descoberta não leva a nenhum tratamento imediato da doença, mas os envolvidos no trabalho estão esperançosos com os avanços.
O estudo foi feito com a manipulação de 12 mil amostras de doentes e
outras 21 mil amostras de pessoas sem a doença que vivem na Europa e nos
Estados Unidos.
A análise indicou que as pessoas com o maior número de mutações em 11
genes ligados à enfermidade tem 2,5 mais vezes de desenvolver o mal de
Parkinson.
Um dos participantes da pesquisa e professor do Instituto de Neurologia
da University College London (Reino Unido), Nick Wood acredita que um
teste para diagnosticar o mal de Parkinson possa surgir dentro dos
próximos cinco anos.
O mal de Parkinson é uma doença degenerativa cujos sintomas incluem tremores, rigidez e limitação nos movimentos.
A chance média de um indivíduo ter a doença é de cerca de 2,5%. Esta
porcentagem aumenta para 6% caso ela tenha algum parente próximo que
tenha sofrido com o mal.