Estas lendas surgiram há muitos anos, mas ainda hoje mexem com a
imaginação e os pesadelos de muitas pessoas. Confira algumas das mais
conhecidas.
O degolado [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Conta
a lenda que um homem muito bruto gostava de perseguir viajantes que
invadiam suas terras. Muitos homens foram mordidos pelos seus cães, ou
perseguidos por ele e seus lacaios armados até os dentes, enquanto estes
riam e debochavam da cara de medo dos coitados.
Um
dia um jovem entrou no território do fazendeiroque logo soube da
situação pela boca de um de seus trabalhadores e foi à cavalo à caça do
rapaz.
Os
cães logo encontraram o rapaz, que descansava embaixo de uma árvore
frondosa próximo a uma cerca de arame farpado que separava a estrada de
barro que levava até a cidade. O homem chamou a atenção do rapaz e disse
que ele iria pagar o preço de ter invadido sua propriedade, soltando os
cães sobre o jovem que gritava enquanto tentava escapar dos ferozes
animais. O homem observava alegre ao jovem sendo dilacerado pelos cães.
Nos
últimos momentos ele chamou os cães e foi escarnecer o moço que se
encontrava caído e empoçado pelo próprio sangue. Ao perder as forças o
morimbundo rogou uma maldição sobre o homem, dizendo que ele pagaria
pelo resto da eternidade o que havia feito com ele e com os outros
viajantes. Logo após ele morreu e foi deixado lá para apodrecer pelo
maldoso homem que saiu dali perseguido por um medo incessante.
Meses
depois, o homem foi caçar outro viajante, mas desta vez ele não voltou.
Os seus empregados encontraram seu corpo pendurado pelo pescoço na
mesma árvore em que havia matado o peregrino da última vez. Nenhum de
seus cães foram avistados nunca mais. E ninguém teve coragem de
retirá-lo dali, pois seus olhos estavam arregalados e cheios de sangue, o
que os fazia ficar vermelhos. Deixaram o corpo para a polícia retirar e
averiguar.
Apenas no outro dia a
polícia chegou ao local. Mas o corpo do homem agora estava no chão e sem
a cabeça. Ninguém jamais soube explicar quem havia feito aquilo, pois
ninguém teria coragem de ir até aquelas brenhas na escuridão da noite. A
cabeça do homem foi encontrada dias depois boiando na enorme lagoa que
dá nome à cidade.
Hoje as pessoas têm
medo de passar naquele trecho da estrada, que agora é de asfalto, mas
ainda passa ao lado da árvore citada na história. Vários relatos afirmam
ter visto um homem pendurado na antiga árvore, ou um homem todo
ensanguentado sentado à beira da estrada, ou ainda latidos fortes nas
noites mais frias.
A loira do Banheiro [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Conta
a lenda que uma garota muito bonita de cabelos loiros com
aproximadamente 15 anos sempre planejava maneiras de matar aula. Uma
delas era ficar no banheiro da escola esperando o tempo passar. Porém um
dia, um acidente terrível aconteceu. A loira escorregou no piso molhado
do banheiro e bateu sua cabeça no chão. Ficou em coma e pouco tempo
depois veio a morrer. Mesmo sem a permissão dos pais, os médicos fizeram
autópsia na menina para saber a causa de sua morte. A menina não se
conformou com seu fim trágico e prematuro. Sua alma não quis descansar
em paz e passou a assombrar os banheiros das escolas. Outra versão conta
que, há muito tempo atrás havia uma loira que tinha sido enforcada na
sua escola. Depois de um ano na mesma escola, jovens eram mortas no
banheiro, e as vítimas que viram, disseram que havia uma loira matava as
jovens. Diz-se que ela é loira, alta e alva, vestida de branco, e com
algodão em sua boca, nariz e ouvidos.
Lágrimas de Sangue [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Em
uma cidade do interior de SP havia uma menina tão linda quanto um anjo
mais que se vestia como uma vampira, seus modos eram estranhos, ela
parecia sombria, mas apesar do seu jeito e do seu modo de se vestir ela
era doce. Ela era acostumada a ir ao cemitério todos os dias, certa vez o
vigia a pegou falando sozinha lá dentro e a perguntou com quem ela
estava conversando, ela então o respondeu que conversava com alguns
amigos e parentes que já estavam mortos. O vigia sem entender nada
apenas avisou que estava fechando os portões e ela foi embora. No dia
seguinte como de costume voltou ao cemitério para conversar com seus
“parentes e amigos”, porém aquele dia ela estava angustiada mais do que o
normal e nas mãos estava carregando algumas rosas cujos espinhos haviam
ferido suas mãos. Já acostumado com suas visitas diárias o vigia não
falou nada. Não demorou nada ela saiu o vigia estranhou já que ela
costumava ir e ficar metade do dia lá então ele perguntou a ela “mas
já?” ela respondeu a ele
“hoje vou mais cedo alguém lá dentro me
falou que o motivo da minha angustia é o que vou fazer um passeio onde
vou chorar lágrimas de sangue e que na próxima vez que eu vier aqui
estarei com os olhos fechados”. Ela foi embora e o vigia sem
entender nada apenas achou que ela era louca, porém no dia seguinte ela
não apareceu para sua visita diária e o avisaram que uma garota que
havia sido assassinada a sangue frio, cujos olhos haviam sido furados,
estava sendo velada no necrotério da cidade e seu corpo seria enterrado
ali. No momento passou pela sua cabeça que poderia ser a tal menina,
para matar sua curiosidade ele foi até o necrotério e quando viu o
corpo, constatou que era a menina. Passou alguns dias o vigia viu alguém
dentro do cemitério, mas como? se ele não viu ninguém entrar então ele
escutou uma voz conhecida, era a voz da menina, assustado ele saiu dali e
foi para seu posto, falando a si mesmo que era coisa da sua cabeça. Um
dia algumas amigas foram visitar o túmulo dessa garota e levar rosas,
elas entraram colocaram as rosas em seu túmulo e notaram algo de
estranho, voltaram a portaria e perguntaram se mais alguém havia ido ao
cemitério visitar o túmulo da menina. Ele respondeu que não, pois depois
que ela morreu era difícil ver alguma pessoa lá, pois era ela que ia lá
todo dia. No dia seguinte bem no finzinho da tarde antes do cemitério
fechar uma das amigas da garota foi novamente visitar seu túmulo, mas
logo que ela entrou o vigia ouviu um grito e viu essa menina sair
correndo e parou-a no meio do caminho. Ele perguntou a ela o que havia
acontecido, ela respondeu que viu sua amiga com os olhos perfeitamente
abertos sem nenhum machucado, porém escorrendo sangue como se ela
estivesse chorando lágrimas de sangue. O vigia não acreditou muito, mas
no dia seguinte foi ao túmulo da garota ver como estava depois das
visitas e encontrou as rosas que as amigas tinham levado há três dias
atrás em perfeito estado, mas com todos os espinhos manchados de sangue
como se alguém os tivesse acabado de pegar e no túmulo gravado “por
favor, não tenha medo dessa alma que é triste e amaldiçoada”, o vigia
não sabia como a escrita apareceu no túmulo, mas quando ele acabou de
ler e olhou para cima ele viu a garota trajando luto como de costume
chorando lágrimas de sangue, ele saiu correndo e assustado saiu do
emprego e dizem que desse dia em diante quando o dia se torna noite
vê-se a garota saindo do cemitério com rosas nas mãos escorrendo sangue e
chorando lágrimas de sangue. O novo vigia do cemitério conta que às
vezes vê uma menina de preto andando pelo cemitério e que todos os dias
ele a ouve conversar e que quando vai algum parente ou amigo visitá-la
sai de lá afirmando que a viu chorando lágrimas de Sangue. A amiga que a
viu primeiro perdeu o medo e agora com o mesmo costume da garota morta
vai todos os dias ao cemitério visitar seu túmulo e conta que uma das
coisas que a garota conta é que sua triste alma só irá descansar quando
souber quem foi que furou seus olhos e depois tirou sua sombria vida.
A mulher da Estrada [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] De
acordo com a história seu surgimento ocorreu em meados dos anos 50/60
devido ao grande crescimento de rodovias que se deu nesses anos.
Normalmente a lenda fala de uma mulher loira que fica na beira da
estrada pedindo carona aos motoristas que passam, quando um resolve
parar, grande parte das vezes caminhoneiros, ela conduz a pessoa até um
cemitério próximo, chegando lá a bela mulher desaparece, logo depois ele
a reconhece na foto de uma das lápides. Em outras versões ela
simplesmente desaparece dentro do próprio veículo, depois o motorista
descobre pelos moradores das redondezas que a moça havia sido atropelada
há muitos anos naquela mesma estrada. Algumas vezes, antes de
desaparecer, o espírito da mulher pede ao motorista que ele construa uma
capela no lugar onde ele a encontrou para que assim ela possa
finalmente descansar em paz. Há ainda versões em que ela se deita com o
motorista que quando acorda no dia seguinte descobre que ela
simplesmente desapareceu sem deixar vestígios de sua existência. Uma
versão mais sangrenta diz que a mulher, antes de desaparecer, seduz o
motorista que quando tenta beijá-la, acaba perdendo a língua. Outras
versões ainda se passam em cidades grandes e são protagonizadas por
motoristas de táxi. Nelas o taxista recebe pega uma passageira muito
bela e jovem que pede uma corrida até um cemitério qualquer da região,
chegando lá ela dá ao motorista o endereço de sua casa e diz que lá ele
irá receber seu pagamento. No dia seguinte, quando o motorista vai
receber o dinheiro, o pai da menina lhe diz que é impossível sua filha
ter feito essa corrida, afinal, ela havia morrido há muitos anos. O
taxista, sem entender nada, fica ainda mais confuso ao reconhecer numa
foto a menina que ele conduziu no dia anterior.
Fonte:
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