Sidney, 2 fev (Prensa Latina) A iminente chegada hoje do potente furacão
Yasi à costa do nordeste da Austrália, mantém a seus habitantes em
estado de alerta máxima.
Autoridades meteorológicas e do governo orientaram aos pobladores da
turística cidade de Cairns, no estado de Queensland, permanecer em seus
lares uma vez que a evacuação de dezenas de milhares de pessoas culminou
devido à cercania do violento ciclone que deverão atingir categoria V
ao tocar a costa do nordeste australiano.
A primeira ministra de
Queensland, Anna Blight, manteve-se alertando aos cidadãos desse
território, anegado desde faz três meses pelas fortes precipitações que
afetam o país desde novembro último.
Blight advertiu que as
próximas 24 horas seriam terríveis para os assentados nos territórios
entre Cairns e Innisfail, por onde se prevê que atravesse o destructivo
centro de Yasi em horas da meia-noite.
Urgió aos habitantes a
reforçar seus lares e não se mover deles a fim de evitar males maiores
pelo passo deste ciclone que considerou o pior registrado na nação desde
épocas da Primeira Guerra Mundial.
Até o momento, ventos de 90
quilômetros por hora danificavam as palmeras e começavam a fazer
estragos na costa e ilhas da trajetória da perigosa tormenta e espera-se
que atinja os 300 quilômetros por hora ao tocar terra.
Shoppings, escolas e hospitais foram convertidos em albergues de evacuados para mais de 10 mil 600 pessoas.
Assim mesmo, o serviço nacional de meteorologia reportou que ondas de
até quase três metros de altura golpeiam já os litorais de Queensland,
onde o meteoro afetará a cerca de 400 mil pobladores em seus primeiros
momentos.
Na segunda-feira última, este país sofreu também os
embates do ciclone Anthony, de categoria dois, que com ráfagas de vento
de até 150 quilômetros por hora tumbó árvores de raiz e danificou cabos
de alumbrado elétrico em várias localidades.
As inundações de
faz três meses têm causado em Queensland e outros estados 35 mortos,
milhares de danificados e cerca de 30 mil moradias destruídas entre
outras infra-estruturas, com perdas estimadas de até 20 mil milhões de
dólares.