Anunciado em janeiro de 2011 com o nome de Next Generation Portable
(NGP), o sucessor do PlayStation Portable (PSP) foi oficialmente
anunciado como Vita e estava disponível para ser jogado na conferência
da Sony na Electronic Entertainment Expo (E3), em Los Angeles na
segunda-feira (7). Após o evento, filas de quase 3h ser formaram para
testar o videogame. Em uma área exclusiva, contudo, o enviado especial
do
G1 conseguiu ser o primeiro brasileiro a testar a novidade.
O PlayStation Vita tem uma tela maior que a do PSP apresentando
sensibilidade ao toque, uma superfície sensível a toques na traseira
(touchpad), duas câmeras (frontal e traseira), duas alavancas
analógicas, acelerômetros e chipset gráfico que traz gráficos maise
modernos que os do competidor, Nintendo 3DS.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]PS Vita apresenta formato similar o PSP, mas apresenta tela maior com sensibilidade ao toque (Foto: Gustavo Lanzetta/G1) Uma demonstração de controles pensados e desenvolvidos exclusivamente
para o PlayStation Vita é "Mr. Inkjet", no qual o jogador pode usar as
câmeras para criar um personagem bidimensional e controlar seus quatro
membros com o painel de toque traseiro. É bastante desengonçado usar
quatro dedos para controlar o seu personagem em "Mr. Inkjet". Não há
muita precisão e consistência pois a criatura que parece feita de papel e
elástica como borracha. Mesmo pular é uma tarefa complexa, já que falta
exatidão no uso do touchpad e o videogame quase "pula" da sua mão
quando se está tentando fazer alguns dos comandos.
saiba mais O poder do hardware é a aposta da Sony para destacar o PSVita, que
sairá em modelos com Wi-Fi e 3G e segue nos passos do PSP, que focava em
reproduzir a experiência dos jogos dos grandes consoles em um sistema
portátil.
A mediocridade e falta de novidade em transportar experiências dos
consoles caseiros para um sistema de bolso foi simbolizada pela versão
de "Shinobido 2". Um jogo em que se é um assassino no Japão feudal com
gráficos e estrutura da era do PlayStation 2. Longe de ser um título de
destaque para o PSVita, "Shinobido 2" serve, por enquanto, como lembrete
dos erros cometidos pela maioria das produtoras com o PSP.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]Após o evento da Sony, todos os presentes
testaram o novo PS Vita (Foto: Gustavo Lanzetta/G1) "Uncharted" – franquia de sucesso no PlayStation 3 – tem um título em
desenvolvimento que está sendo posicionado como o carro-chefe da
primeira leva de jogos do Vita. Também uma reprodução do seu irmão mais
velho, "Uncharted: Golden Abyss" simplifica as aventuras de Nathan
Drake, dando a opção de se usar a tela de toque para traçar rotas para
que o protagonista avance automaticamente pelas partes perigosas de cada
cenário. Esse uso foi descrito pela Sony com uma interface para
jogadores mais casuais.
Interação do PSVita com o PlayStation 3 também foi mostrada pela Sony,
"ModNation Racers" – jogo de corrida que já tem versões para PSP e PS3 –
conta com um criador de pistas que se utiliza bem da tela de toque e
deixará os usuários baixarem pistas feitas na versão de PlayStation 3 do
jogo. Infelizmente as pistas criadas no título de Vita não estarão
disponíveis para os jogadores no PS3.
Outro título que integra os sistemas da Sony é o RPG "Ruin", que será
idêntico (fora os gráficos, mais bonitos no PlayStation 3) no Vita e no
console "de mesa" e por causa disso permitirá que se continue o
progresso do jogo usando os dois sistemas. Um arquivo de save é
transferido por WiFi do PS3 para o PSVita e vice-versa.
Fica difícil saber quem é o jogador casual que vai pagar US$ 250 (US$
300 pela versão com 3G, exclusiva da operadora AT&T nos EUA) por um
sistema portátil dedicado a games e que corre atrás de aparelhos como
iPad para ser uma ferramenta multimídia, mas sem uma app store
densamente populada por software barato e popular, trunfo dos aparelhos
da Apple.
Na briga entre PSP e DS, o claro vitorioso foi o portátil da Nintendo,
que, nos últimos 7 anos, se tornou o portátil mais vendido da história.
Com a uma briga similar aparentemente se aproximando, a Sony ainda não
mostrou o que fará de diferente para conquistar um público que cada vez
menos se interessa por consoles portáteis e usa tablets e smartphones
para jogar fora de casa.
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