Marcio1000 Moderador Local
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| Assunto: Floodeiros livros: Meu querido Nintendo Wii (Parte 2) Seg Fev 21, 2011 6:46 am | |
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A prova Enfim, depois de dezoito dias chegou o dia da prova. Apesar do meu cachorro ter morrido de intoxicação essa manhã, eu estava muito feliz e confiante. Isso antes de chegar na escola pois, lá dentro, a Juliana tirava minha concentração e tranqüilidade. Não conseguia me concentrar na prova de jeito nenhum. Quando olhava para ela meus olhos viravam para a Juliana. Então comecei a ficar preocupado. Eu não conseguia pensar direito. Tudo o que eu pensava se relacionava a sexo e a Juliana. A primeira pergunta era: “Qual a função do colesterol?” e eu pensei: “Produzir hormônios sexuais”. Por um momento comecei a achar que os estudos não valeram de nada. Aos 25 minutos de prova, metade do tempo, eu ainda não tinha respondido nenhuma questão. A minha ultima chance era colar. Tirei dez reais do bolso, coloquei na mesa da frente e falei baixinho para o nerd que estava sentado nessa mesa: – Troca de prova comigo que te dou esses dez reais. Ele topou e trocamos de prova. A dele já estava toda respondida e aparentava estar tudo certo. Em poucos minutos ele me devolveu a prova toda respondida e eu a entreguei para meu professor. Ao acabar a aula, estava indo para casa quando o cara que eu subornei apareceu me pedindo mais dinheiro. Daí começaram as chantagens. Ele ameaçou contar para o professor que eu colei se eu não desse mais dinheiro. Não tive escolha, dei todo o dinheiro da minha mesada, trinta reais, e ele ainda levou meu relógio, meu boné original da Puma e a minha Playboy. No outro dia, aconteceu a mesma coisa. Não conseguia me concentrar de jeito nenhum na prova por causa dos peitões da Juliana. O que eu iria fazer? Subornaria o nerd novamente? Depois de um tempo, tive uma “brilhante” ideia. Subornaria o professor. A ideia não era das melhores mas eu achava que era no dia da prova. Saí da carteira discretamente e caminhei em direção a mesa do professor. Ao chegar, disse em voz baixa para o professor: – Me da nota dez na prova e te pago seiscentos reais, o dobro do seu salário! Ele aceitou facilmente. Agora só faltava conseguir os seiscentos reais. Na saída, apareceu o professor me perguntando quando eu lhe pagaria. Eu respondi que só pagaria quando visse a minha nota no boletim. Então foi aí que eu me ferrei mesmo! Ele ameaçou me “denunciar” para a diretoria se não visse a grana em sete dias. E ele ainda prometeu colocar o meu ato criminoso em todos os jornais da Globo. Novamente entrei em pânico. Não sabia o que fazer. Como eu conseguiria seiscentos reais em apenas sete dias? Ao chegar em casa, chorei como criança e fiquei ouvindo Fresno. Passei o dia inteiro sob uma forte crise emo. Chorei tanto que precisei de um balde bem grande para depositar minhas lágrimas. Pensei até em cortar meus pulsos mas, novamente, pensei na Juliana. Lembrei da vez em que entrei no quarto, enquanto ela se trocava. Foi o melhor dia da minha vida, apesar de eu ter levado um soco no olho, que ficou roxo e inchado durante uns sessenta dias. Depois comecei a pensar como seria minha vida na cadeia, sem a Juliana. Então, pirei de vez. Comecei a beber minhas lágrimas, bater a cabeça na parede e me masturbar com uma amoeba. Depois de algum tempo indeterminado, acordei em um hospício. Me trataram muito bem lá e até arranjei uns amigos. Não sei porque mas, eu me identificava com o pessoal daquele local, mesmo não tendo problemas mentais. Acho que fiquei lá uns trinta dias e depois fui liberado. Quando saí de lá, estava lúcido, feliz e muito bem recuperado. O tratamento foi ótimo. Até pensei em voltar para lá nas férias.
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